
Foi assim: ia ter uma exposição em que o tema era basicamente a cidade.
Fabiola gostou do poesiafora e me pediu pra participar.
Aí eu fiz um poema (malcriado como sempre) em stecil sobre uma tela em branco.
O texto é assim:
uma tela
na era do mercado
porra de um cavalo premiado
mazela na epiderme da arte
na era dos ativos
o belo é relativo
e o que representa
é relativo
nas galerias, absoluto é
a alegria que dá
quando uma tela comprada
valoriza
- que beleza!
9 comentários:
Malcriado como sempre, impressionante também.
hhuahua.. adorei a descrição: "querer sem mal interpretado".. é tão bom né? torna a gente diferente.
fina ironia...
"Cavalo premiado"... pois é, viva a ideologia! Pelo menos na poesia a gente pode refugiar a nossa. Muito bom. Abs.
Rodrigo
www.cazz.com.br/meioamargo
basta sair com a sacolinha da exposição e já passa a pertencer a um grupo de identidade. quanto glamour! hehe
Valeu pelo re-conhecimento do bradar de versos lá no vocabulário. tive que sair mais cedo mesmo, por conta de outro compromisso, mas deve ter sido bem bacana todo o decorrer do evento...
abço!
CaCo.
diga, risos! mande um e-mail!
beijos
Ola, blz?
Te vi no blog da Flavinha e achei bacana isto aqui. Isso é uma má interpretaçao?!
Paarabens pelos poemas. E se tiver curiosidade, olha ai: http://naomemandemcores.blogspot.com/
:))
Viver resoluto num alçapão, depois guardado ao fado, filhote de passarinho que resurge na próxima estação... é o quadro, é a tela, é a pincelada...
Divina arte. Muito bom.
Fala Ricardo! Já está linkado
www.celeumanet.blogspot.com
Abraço
Paulo Pessoa
Postar um comentário